sábado, 19 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
...Autor desconhecido - by www.epigrafeslegais.org
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
"Faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz..."
O Vencedor
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
Vamos varrer...
sábado, 24 de setembro de 2011
Sobre a sorte e nossa parcialidade sobre tudo...
...A sorte como o definidor do rumo da nossa vida. O acaso como nosso aliado. Se a felicidade depende de nossas escolhas, é da sorte a última palavra. Você pode escolher livremente virar à direita, e não à esquerda, mas é a sorte que determinará quem vai cruzar com você pela calçada, se um assaltante ou o Chico Buarque...
...fica claro o que todos deveríamos aceitar: nosso controle é parcial. Há quem diga até que não temos controle de nada. Não existe satisfação garantida e tampouco frustração garantida, estamos sempre na mira do imprevisível. Treinamos, jogamos bem, jogamos mal, escolhemos bons parceiros, torcemos para que não chova, seguimos as regras, às vezes não, brilhamos, decepcionamos, mas será sempre da sorte o ponto final."
-Martha Medeiros em trechos da crônica "Para que lado cai a bolinha".
sábado, 10 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
- Martha Medeiros sobre Redes Sociais
+ na íntegra:
http://www.livrosepessoas.com/2011/08/24/a-releitura-da-literatura-e-do-universo-feminino-por-martha-medeiros/
Seja Acessível !
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
Texto: "Deficiências" - Mário Quintana
+ dessa idéia também no Ifce:
http://www.ifce.edu.br/extensao/acessibilidade-virtual.html
http://www.ifce.edu.br/extensao/acessibilidade-virtual/406-acessibilidade-virtual.html
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ainda se acha bons conselhos poraí... =D
Namore um cara que lê
Publicado originalmente em Acepipes escritos.
Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.
Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.
Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.
Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.
Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.
Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.
Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.
E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.
Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.
Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.
Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.
Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.
sábado, 30 de julho de 2011
Corremos pelo quê?
"O sofrimento é passageiro, desistir é para sempre"... Dita por um brasileiro que venceu uma prova de 42Km de corrida em pleno continente antártico, essa frase é um "soco" no estômago(como diria Clarice). A reportagem foi ao ar numa série chamada "planeta extremo", e trazia exemplos de competidores que estavam ali encarando aquela situação limite, dispostos a ir até o fim de qualquer forma. Motivos? Diversos, incrivelmente diversos...pessoais, profissionais, financeiros...Mas, a beleza daquele momento era sutil e estava registrada no rosto e na atitude de quem estava ali buscando fazer de uma resistência física individual um símbolo para inspirar uma causa ou mesmo para inspirar pessoas a atravessarem seus próprios desertos de contratempos e dificuldades. O grande soco vem quando nos pergutamos: lutaríamos pelo quê? Estaríamos dispostos a quê? Deveríamos alimentar mesmo sonhos de superação, nem que fosse minimamente para dar exemplo, para incomodar, para mudar o curso resignado das coisas nessa mesmice pseudoconfortada.
Uma dessas pessoas corria para simbolizar a resistência de uma comunidade devastada por um furacão nos Estados Unidos. Outro corria em homenagem ao filho que perdeu para as drogas. Outro corria para obter recursos para continuar dando apoio a uma população de crianças africanas vítimas de uma doença infecto-contagiosa de difícil controle. Ele poderia estar no aconchego quente de seu sofá cruzando os canais de tv, mas não, ele estava dando o melhor de si para que seu esforço, além de não ser em vão, pudesse simbolizar uma luta, uma empreitada pessoal totalmente doada para um punhado de pessoas esquecidas e condenadas num continente que sangra no coração da Terra.
Mas é isso aí! Que bom que temos heróis, poucos dispostos heróis!...Mas, pensando bem, infeliz mesmo do povo que apenas espera por seus heróis e não faz do seu próprio ato de viver um feito heróico, um compromisso de autossuperação cotidiana. Muitos até topam algum sacrifício, porque o gosto de uma possível vitória é para sempre. Mas não seria o gosto de uma vitória sempre substituído pelo desejo de outra e mais outra? Sim...humanos que somos! Porém, o gosto do desistir, quando deveríamos insistir...isto sim pode ser definitivo e para sempre.
-Mariana
quinta-feira, 7 de julho de 2011
"Até hoje, pergunta-se: para que serve a arte, para que serve a poesia?...Intelectuais se aprumam, pigarreiam e começam a responder dizendo "Veja bem..." e daí em diante é um blablablá teórico que tenta explicar o inexplicável. Poesia serve exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calçada de uma agitada metrópole. Para alterar o curso do seu andar, para interromper um hábito, para evitar repetições, para provocar um estranhamento, para alegrar o seu dia, para fazê-lo pensar, para resgatá-lo do inferno que é viver todo santo dia sem nenhum assombro, sem nenhum encantamento."
Fragmento da Crônica Veneno Antimonotonia - Livro: Doidas e Santas - Martha Medeiros
quarta-feira, 6 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
(Aristóteles) , fonte: QuiNTa FiLoSóFiCa [Ano III – No. 81]
terça-feira, 31 de maio de 2011
Lição de Vida
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Rir com o Cérebro!
Abra uma revista feminina e estarão lá todas as dicas para a felicidade eterna: como fazer um casamento durar, como relacionar-se bem com seu chefe, como manter uma amizade, etc, etc. Quem leu uma reportagem leu todas: elas são unânimes em dizer que é fácil descomplicar a vida. Será?
Existe, sim, uma maneira de dar alívio imediato para as agruras da nossa sacrossanta rotina. Anote aí a palavra mágica: humor.
Nada de novo no front. A maioria das pessoas sabe que o humor é o melhor paliativo para o caos emocional em que vivemos. Só que não funciona para todos: um grande contador de piadas não é, necessariamente, feliz. Humor nada tem a ver com palhaçada. Não é preciso mostrar todos os dentes.
Humor é uma maneira de enxergar o mundo. E o olhar irônico, crítico e, por vezes, benevolente de quem sabe que nada deve ser levado demasiadamente a sério.
Quantas vezes você viu Woody Allen gargalhar? E Paulo Francis, Millôr, Verissimo? Ri melhor quem ri com o cérebro. Muita gente se queixou dos comentários de Arnaldo Jabor na entrega do Oscar. A troco? Por que ele deveria reverenciar um glamour que acha careta, por que deveria calar diante da magnificência da festa? Billy Cristal zombou de tudo e de todos, mas dentro do script. Jabor fez apenas o papel de Jabor: ácido, independente e do contra. O mau humor também pode ser engraçado, e vale lembrar que todo humor é transgressor.
O estresse não compensa. Você gastou uma fortuna num vestido e, quando vai estreá-lo, dá de cara com um par de vaso. Seu marido disse que ia chegar às oito, mas chegou às dez. Sua mãe disse que iria buscar os ingressos do teatro, mas esqueceu. O hóspede que iria ficar só dois dias já está dando ordens para a empregada. Você é entrevistado por alguém que lhe chama o tempo inteiro de Fernanda, e você é Sílvia desde criancinha. O cachorro da sua amiga apaixonou-se perdidamente por sua perna. O pão acabou justo na hora do café. Sua meia-calça desfiou. Seu
vôo atrasou. Seu cheque voltou. Ou você passa a ter mania de perseguição ou releva. Depende você sabe do quê.
Se você ainda não está totalmente convencida, pense em como faz falta o humor na vida de Itamar Franco e como sobra na de Rubinho Barrichello.
Repare como aqueles que relativizam as derrotas têm menos rugas. Pense que, enquanto você controla horário de marido, arruma briga com o zelador e excomunga meio mundo porque sua unha quebrou, tem gente cuja filha foi metralhada na porta do colégio ou cujo pai dorme na rua em busca de uma senha para conseguir atendimento médico. Assovie.
O que as revistas femininas deveriam receitar é: não acredite em tudo o
que ouve. Nem em tudo o que diz. Suspenda a descrença quando quiser
prazer. Não subestime os outros, nem os idolatre demais. Seja educada,
mas não certinha. Faça coisas que nunca imaginou antes. Não minta, nem
conte toda a verdade. Dance sozinha quando ninguém estiver olhando.
Divirta-se enquanto seu lobo não vem.
- Martha Medeiros
sexta-feira, 29 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz."
- Clarice Lispector
domingo, 27 de março de 2011
Mulherão
Mulherões, dentro desse conceito, não existem muitas: Vera Fischer, Malu Mader, Letícia Spiller, Adriane Galisteu, Lumas e Brunas.
Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma em cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos na natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.
Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, é quem de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, é quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava a roupa para fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria os filhos sozinha, quem dá expediente de 8 horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação. Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios. Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.
Lumas, Brunas, Carlas, Luanas e Sheilas: mulheres nota 10 no quesito lindas de morrer, mas mulherão é quem mata um leão por dia.
-Martha Medeiros
domingo, 13 de fevereiro de 2011
A arte de ser feliz - Cecília Meireles
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
"Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic."